Com muita honra, mas também certa estupefacção, eis-me na lista dos 10 melhores do ano, ao lado de livros extraordinários. As escolhas são de Mário Rufino.
Um debate na televisão sobre um jogo de futebol realizado no «norte do país» [sic (duplamente)]. Um dos intervenientes diz isto: «Há que dar os parabéns ao norte pela sua capacidade de organização.» Todos assentem. No mesmo dia houve um acontecimento importante em Lisboa. Do lugar e suas capacidades ninguém disse coisa alguma. Continuo a olhar para o televisor sem saber o norte.