Os dedos

Quem tanto tempo se cala julga-se morto, e morto deveria julgar-se. Mas por vezes é preciso um sono longo. 
O corpo ainda está entorpecido, o espírito também, mas os dedos ainda mexem, e, num capricho de bebé com fome, inquietaram-se e lançaram-se às palavras. 
Eis, pois, o mais importante: estar atento à vontade dos dedos.

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