Séneca na mesa-de-cabeceira

  O que mais me agrada em Séneca é o pacto de integridade que estabelece com aquela espécie de vida entre parêntesis que insiste em sobreviver aos séculos.
  Uma advertência, contudo:
  Não se leve demasiado a sério as palavras que aqui se escrevem, até porque em filosofia não sou versado e dos homens pouco conheço.
  Leia-se (isso sim) Cartas a Lucílio, faça-se desse volume companheiro de cabeceira. Logo me dirão se o sono não será mais tranquilo e o despertar mais enérgico. 
  E se, concluída a leitura, sentirem aquele miasma antigo atravessar o buraco da fechadura, recomecem-na. Celebrem com ela uma amizade. Duradoura, como convém. Serão sempre recebidos de braços abertos. Isso posso assegurar.

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